The New Abnormal

The New Abnormal

Ouça o novo disco:

Tradução – Entrevista de Julian Casablancas para Stereogum

10308134_537091753070408_8085609284391668734_n

Dia 18 de setembro, foi publicada a entrevista que Julian concedeu a Chris DeVille, do Stereogum. Traduzimos a matéria e você pode conferir a seguir:

“Julian Casablancas sobre seu novo estranho álbum, democracia disfuncional no Ocidente, e o futuro dos Strokes”

Tyranny – o segundo disco solo de Julian Casablancas desde Phrazes For The Young de 2009 ou o primeiro disco de, dependendo de como você quer olhar – é um trabalho estranho.
Completamente diferente das pequenas crônicas de Nova Iorque, no estilo ‘cool’ sem esforço em que Casablancas construiu seu nome, a última coleção de músicas do líder dos Strokes o encontra lutando com assuntos grandes, sérios e universais como moralidade, egoísmo, ignorância pública, e as inúmeras maneiras pela qual a democracia do século XXI está quebrada.

O verdadeiro ponto de partida é o som da coisa: Casablancas e sua banda escolheram falar desses tópicos no contexto da música mais abstrata e experimental de sua carreira. Se os 11 minutos de noise-pop* de Human Sadness e a irregular e discordante Where no Eagles Fly não te derrubaram, Tyranny é uma viagem, e nem sempre uma viagem suave.

Casablancas não vê exatamente assim. Quando falamos ao telefone ontem, ele disse que ele e seus companheiros de banda – guitarristas Jeramy Gritter e Amir Yaghmai, tecladista Jeff Kite, baixista Jake Bercovici e o baterista Alex Carapetis – tinham como objetivo fazer Tyranny tão cativante quanto qualquer álbum de Casablancas. A intenção foi seguir sua musa em direção à gravação excêntrica que ele estava louco pra fazer desde Is This It, não para desafiar intencionalmente os ouvintes. No entanto, o compêndio barulhento de Voidz certamente desafia alguns. Se vai “alienar as pessoas certas”, como Casablancas brincou no Coachella, ainda veremos.

Se você ama ou o odeia, ou simplesmente não sabe o que fazer, Tyranny representa um novo e fascinante capítulo para um dos mais talentosos compositores de sua geração. É um disco complexo, caprichoso, agressivo e agressivamente estranho em certos momentos.
Casablancas lançou luz sobre sua fase mais recente durante nossa conversa, falando da gênese de Tyranny, das ideias que guiaram seu tom descontente, seus objetivos para Cult Records, seu selo cada vez mais ativo, e o futuro dos Strokes. Leia na íntegra a seguir.

STEREOGUM: Como você está?

JULIAN CASABLANCAS: Estou bem, cara, estou bem. Tomando sol, falando com algumas pessoas, promovendo.

STEREOGUM: Tudo parte do trabalho, suponho.

CASABLANCAS: Sim, você só percebe artistas – ou os chamados artistas – quando eles estão fazendo entrevistas, frequentemente jornalistas estão tipo “Bem, você está tentando se vender, então, vá! Promova! Faça falarem sobre isso” ou o que for. E as pessoas que fazem música ou o que quer que seja fazem isso para não ter que falar sobre seus problemas ou pensamentos, mas são terríveis nisso, então sempre há essa contradição estranha. Desculpe, é fora do tópico. Apenas compartilhando pensamentos.

STEREOGUM: Esteja à vontade para interromper com qualquer pensamento. De qualquer maneira, Tyranny é obviamente muito mais irregular e ruidoso que seus discos usuais. Deveria refletir o conteúdo lírico? Se eu entendi corretamente, é sobre você estar chateado com a forma que a sociedade está indo.

CASABLANCAS: Cara, você soa como meu produtor, que estava fazendo piada de mim há um minuto. Ele estava “oh sim, você está pronto pra falar? Abaixo o capitalismo!” e eu estava “o capitalismo é ok”. É quase coincidência, realmente. Quero dizer, estive querendo fazer algo mais agressivo, estranho e escuro por anos. Havia tipo uma bifurcação na estrada, e eu tolamente decidi seguir com o que achei que as pessoas quisessem mais. Não sei, quando estava terminando Phrazes, fui com o que achei que todo mundo fosse gostar. Esqueci minha principal regra: se eu, em meu coração, acho que é legal, é provavelmente o que as pessoas vão gostar mais. Em vez de tentar agradar todo mundo, você acaba agradando ninguém.

STEREOGUM: Você se sente mais envolvido com esse álbum que com seus outros recentes trabalhos por alguma razão?

CASABLANCAS: Sim, definitivamente, definitivamente me sinto. É bem a culminação de coisas que quis fazer por anos, com foco em letras e harmonias um pouco mais estranhas. Ouvi pessoas dizerem ‘desafiador’, mas eu não quero que seja. Quero que soe arrebatador e simples.

STEREOGUM: Você falou em escolher entre seguir o caminho que achou que agradaria as pessoas. É sobre isso que você canta em Human Sadness quando diz Put money in my hand/ And I will do the things you want me to?(coloque dinheiro na minha mão e eu farei o que você quiser)

CASABLANCAS: Não, acho que é só regular e compatível com o comportamento humano desde o começo dos tempos. Seja como for, o tempo dos macacos avançados.

STEREOGUM: Lançar o disco em seu próprio selo te deu a sensação de maior liberdade para fazer algo mais estranhoesquisito?

CASABLANCAS: Não, não especificamente. Mas ajuda na forma como você quer fazer. Algumas vezes, quando você lança um disco, é engraçado. Você trabalha na música e na arte e nos vídeos e em todas as coisas que deseja mostrar às pessoas. E no último momento, quando está entregando, você entrega a algum tubarão de negócios que vai incidental ou acidentalmente degradá-lo para vender mais. Tive problemas com esse tipo de experiência no passado. Acho que ter um selo é uma forma de evitar isso, sabe? Como, eu quero fazer um disco barato, acessível, sabe? Queria fazer aquelas coisas, isqueiros USB – pra coisas assim que um produtor ou um selo regular diria não.

STEREOGUM: Você mencionou entregar discos a ‘tubarões dos negócios’ no passado. Foi isso que te aborreceu? Você poderia falar um pouco mais sobre o descontentamento por trás das músicas do álbum?

CASABLANCAS: Acho que para resumir mais ou menos um problema pelo menos na América, e acho que nos países ocidentais, uma questão maior é que de alguma forma nos sentimos como se tivéssemos superado os problemas fundamentais das monarquias. Que é, essencialmente, que os centros de riqueza ditam as leis e governos e tudo, mas realmente vejo problemas similares, acho. E eu acho que isso é importante ressaltar. Ponto de partida: eu não acho que atitudes públicas tenham efeito nas políticas, por exemplo. Eu não chamaria isso de democracia. Democracia pode funcionar. Acho que o capitalismo pode funcionar, mas apenas se todos estiverem completamente informados sobre o que está acontecendo e ficarem informados. Quero dizer, qualquer tipo de, dizendo meio de brincadeira, ‘revolução’, precisa ser de informação e verdade e compreensão. Acho que é isso. O álbum é mais sobre moralidade que política. Acho que apenas se todos entenderem realmente o que está acontecendo, então não é tão complicado em nosso sistema, que ainda é um sistema legal, sabe? Justiça para todas as pessoas, de uma vez por todas.

STEREOGUM: Você está colocando a culpa nas pessoas mais por serem ignorantes sobre o que acontece ou nas pessoas que tem o poder de encobrir?

CASABLANCAS: Não acho que seja culpa das pessoas. Não há culpa. Acho que é algo que aconteceu por um longo tempo. São as pessoa que trabalham num negócio competitivo. É como esporte. Estão tentando ter cada vantagem que pensam precisar para ganhar. Isso inclui aparar os cantos, e ofuscar – eu li algo fascinante sobre a natureza da trapaça e como é um comportamento aprendido, como você basicamente segue o exemplo – se você vê alguém trapaceando, você também trapaceia. E acho que é um sistema que, ao longo dos últimos 100 anos ou mais, que tem sido manipulado, e os últimos 40 anos foram adicionalmente ruins. Mais coisas aconteceram na virada do século com algumas companhias tentando impedir as pessoa de se juntarem a sindicatos, tentando colocar crianças de para trabalhar 14 horas por dia. Agora a mesma coisa está acontecendo, na China. Está tudo meio fora da vista, o mesmo tipo de questão moral que lidamos há muito tempo, mas que ainda está acontecendo de certa forma, acho. Pra mim, a frustração, eu acho, é que as pessoas acreditam que estamos de alguma forma longe de tudo isso. “whoa, isso é ótimo”. Acho que muitas pessoas provavelmente entendem o que está acontecendo, mas acho que isso precisa crescer. Acredito que todo mundo precisa ver mais claramente para que as coisas mudem. Eu não acho que é culpa delas, acho que apenas me sentiria culpado por não falar sobre isso. Sou apenas uma gota no balde dos que tentam compreender, e acho que se você está interessado nisso, está no álbum. Se não está, você pode não dar a mínima, ainda pretende ser universal, e não precisa ser político se você quer apenas apreciar a música.

STEREOGUM: Você sente como se nunca tivesse podido falar ou cantar sobre esse tipo de coisa? É parte do que você sentia estar subvertendo sobre si mesmo? Não apenas o instinto musical, mas também a questão do assunto?

CASABLANCAS: Não realmente. Meio que sempre esteve lá sob a superfície das letras. Acho que costumavam ser um pouco mais vagas no significado, mas sempre esteve lá. Não acho que as pessoas realmente reconheceram isso porque era um pouco mais sutil. Sempre estive interessado nisso – como eu disse, talvez não em política, mas em moralidade. Mas não, acho que leva tempo para se treinar a falar das coisas que você quer nas letras sem pesar a mão. Estou focado em tentar melhorar as letras. Eu realmente não pensava sobre as letras pelos primeiros sete, oito anos. Apenas trabalhava na música – como na harmonia e nos diferentes aspectos da música. E então, nos últimos anos estive focado nisso, e acho que tudo veio ao mesmo tempo pra mim.

STEREOGUM: Entendi corretamente que você gravou o álbum basicamente sozinho e The Voidz é a banda ao vivo?

CASABLANCAS: Não. Eu fiz Phrazes sozinho e meio que me arrependi. Então, estive meio que procurando pessoas nesses últimos quatro ou cinco anos, amigos que encontrei, tipo almas irmãs musicalmente – não sei, no mesmo tipo de comprimento de onda em um monte de coisas. Então sim, meio que levou um tempo, mas acho que essa banda específica, é uma banda nova, realmente. Temos certa química e estamos na mesma página sobre um monte de coisas. Não, nós gravamos quase tudo ao vivo. Fizemos isso nos últimos nove meses. Mas estamos tocando juntos por muito tempo. A banda meio que cresceu incrementalmente. Primeiro éramos três de nós tocando, e isso fio há quatro anos, talvez. Então outro se juntou, e então éramos quatro. E finalmente, Jeremy e Amir – sal e pimenta, como nos referimos a eles – se juntaram há um ano e meio.

STEREOGUM: Qual a razão para adicionar o nome da banda em vez de chamar apenas de um disco de Julian Casablancas? Só porque foi um esforço da banda toda?

CASABLANCAS: Sim, foi uma colaboração, totalmente. Não soaria – algumas das músicas, como Human sadness, foi algo que Alex, o baterista, trouxe pra mim uma amostra de Mozart que foi a base. Ele tocou pra mim e teve um efeito profundo. Eu realmente amei, e por isso queria escreveria melodias sobre ela e partes diferentes. E acho que ainda gosto de escrever solos de guitarra e tudo, e JP [Bowersock], que me ajudou como co-escrever ou me guiou por todos os solos de Strokes nos três primeiros discos, fizemos um monte dessas coisas. Mas basicamente estávamos juntos. Tocávamos as músicas juntos, e era bastante orgânico. Não sei, é só a forma como as bandas fazem as coisas, eu acho, esse estranho feitiço.

STEREOGUM: O que deu a vocês o nome Voidz?

CASABLANCAS: Bem, achei que sempre foi legal quando as bandas tem nomes que tem um significado por trás. E acho que muito do que estamos fazendo, colocando juntos diferentes gêneros – como as escalas de tons e algo do metal, coisas clássicas modernas, harmonias modernas – todos esses diferentes estilos de música louca que amamos, mas tentando meio que preencher esse espaço vazio entre isso e o que não havia sido feito. O nome era pra ser como se tentássemos preencher esse espaço ou nos tornarmos ele. Eu provavelmente deveria pensar em um slogan cativante, mas é de onde o nome meio que veio – ou ficou preso, deveria dizer.

STEREOGUM: Todas as músicas são relativamente novas? Ou há algo do material que ficou guardado por um tempo enquanto você esperava para fazer esse novo disco?

CASABLANCAS: Algo é novo, algo é um pouco antigo. Como, Nintendo Blood é provavelmente a mais antiga. Mas acho que a forma como foi desenvolvido, realmente assumiram uma vida própria no último ano ou dois. Porque algumas das ideias ganharam forma quatro anos atrás, mas a maioria foi pensada e terminada – sim, o que eu disse antes.

STEREOGUM: Uma das coisas que se destaca além das diferenças de som e de estilo é que as músicas são mais longas – definitivamente mais longas que dos Strokes e mesmo algumas do Phrazes. Você se sente como se estivesse se movendo para um material mais amplo em comparação com o mais curto, mais compacto que você costumava fazer?

CASABLANCAS: Gosto de mudar as coisas. Há um par de influências no meu modo de pensar, acho. No início dos Strokes, eu fui provavelmente influenciado por, tolamente, você conhece o filme Demolition man? Bem, é como se estivesse no futuro, e o que eles ouvem no rádio é basicamente como os velhos comerciais, então são músicas de 15 segundos. Eu sempre pensava, “Oh sim, o futuro, vai ser mais curto.” E então eu estava ouvindo bastante Guided by Voices, e eles tinham muitas canções curtas. Então achei que a combinação entre aquelas músicas meio que afetaram minha postura, você sabe, sem desperdício de espaço. Mas agora acho, há algumas canções curtas no álbum também, há um par delas. Só acho que, ouço um monte de música agora – exceto Human Sadness, que é tipo November Rain – acho que muitas músicas que tenho escutado, algumas coisas antigas, se são como coisas turcas ou africanas ou dos anos 70, 80, algumas daquelas músicas são longas, e estou com minha cabeça nisso. Não sei, eu gosto de fazer ambos. Algumas músicas meio que precisam ser mais longas que outras. Fizemos um monte de coisas legais, e foi difícil – nos realmente editamos a maior parte. Foi difícil cortar coisas que tinham muita personalidade. Acho que apertamos o máximo que podíamos – provavelmente deveríamos ter menos canções, seria mais fácil de ouvir de uma vez só. Porque algumas músicas menores que cortamos ainda podemos lançar. Mas não, não tenho realmente uma política sobre isso agora, apenas sigo o fluxo.

STEREOGUM: Obviamente, não é o único disco que você lançou recentemente no seu selo. Parece que a Cult se tornou muito mais ativa no último ano ou dois. O que te fez decidir a impulsionar essa atividade?

CASABLANCAS: Não foi exatamente uma coisa específica. Acho que em geral estamos apenas tentando organizar as coisas para lançar mais músicas todos os anos, mas acho que estamos tentando fazer as coisas direito e pegar o que podemos. Pra mim, é sobre se algo é ótimo, só ter um padrão alto e louco, cada música sendo mega poderosa e não haver músicas ruins nos discos, sem enchimento. Só um alto padrão. Então tudo que vem e é incrível, nós fazemos. Acho que fui sortudo o bastante no último ano ou dois para ter tipo coisas incríveis vindo até mim. Acho que é porque fiz o selo em primeiro lugar, como disse antes: não ter barreiras quando você lança um disco. E também sinto como se conhecesse um monte de gente na música, então muitas pessoas terão projetos tão interessantes e legais, e eles vão dizer “Hey, você pode me ajudar com isso? Você tem alguma ideia de um selo?” então eu queria ter uma saída para todas as coisas com as quais queria colaborar.

STEREOGUM: Ouvi que Strokes deve se reunir em janeiro para trabalhar em algum material?

CASABLANCAS: Sim, quer dizer eu acho que desde o FYF, acho que todas as velhas questões que tínhamos pareceram estar resolvidas, e a vibe, o clima parece certo agora. Então acho que sim, vamos fazer algumas coisas. Nesse momento tenho um monte de compromissos e provavelmente estarei ocupado ano que vem, desenvolvendo e viajando com a Voidz. Mas há espaço para ambos no meu mundo – e o mundo, o que seja.

STEREOGUM: Você falou sobre a vibe sendo boa e a tensão como resolvida. É por isso que principalmente, não houve uma turnê de verdade para Comedown Machine? Havia um clima negativo?

CASABLANCAS: Quero dizer, houveram algumas razões, acho. Era nosso último disco na RCA, e acho que foi como – eu não quero dizer cordão umbilical porque seria estranho, velho cordão umbilical, mas o equivalente adulto é que precisávamos nos mudar de casa, acho? Ok, sem analogias pra mim hoje. Acho que foi parte isso, mas não – acho que precisávamos estar no lugar certo. Apenas passando por momentos que acho que muitas bandas passam. Destrói muitas, ou pior, meio que as torna zumbis. Eles continuam seguindo e é tipo, sem derramamento de sangue. Eu queria apenas manter o entusiasmo e sermos parceiros na mesma página que queriam fazer algo legal e não estivessem contratualmente amarrados uns aos outros. E sim, acredito que levou um tempo. Os dois últimos discos de Strokes foram bons – aprendemos, acho, a trabalhar juntos como banda de algumas formas. E acho que as pessoas ganham em criatividade, colocando suas coisas. E acho que agora podemos voltar e todos estão confiantes, mas sempre seremos – há uma maneira de trabalhar na música. Só não acho que discutir seja uma boa maneira de trabalhar – não que estivéssemos discutindo. Não quero dizer discutindo. Você sabe o que estou falando? Há provavelmente uma forma como acontece com você quando está trabalhando em histórias ou algo. Há certamente algumas relações de trabalho que você tem que estão na mesma página e você pode falar e chegar à melhor conclusão, o que é uma ótima maneira e como eu gosto de trabalhar em tudo que faço. Há outra forma em que você meio que não tem olho-no-olho e você está, tipo, numa tensão de debate, e alguém fica infeliz. Você sabe o que quero dizer? Então acho que estou indo para A e não para B. Levou um tempo, acho, pra chegar a esse ponto. Você sabe, 10 pequenas razões sutis, mas o tempo parece tornar melhor.

STEREOGUM: Quando falei com Spoon, Britt Daniel falou sobre sair e fazer coisas pra Divine Fits por um tempo e então reenergizar sua abordagem com Spoon. Você sente algo disso na sua situação? Seu tempo com a Voidz te ajuda a trazer alguma abordagem nova para os Strokes?

CASABLANCAS: Não, não realmente. Acho que Strokes estão evoluindo, e não sei exatamente onde vai dar. Acho que pra mim, The Voidz é em algumas formas, uma continuação de uma visão que eu achava que não tinha relação com Strokes – se essa é a palavra. Acho que sempre estive meio que me esforçando pra isso, é um tipo de situação e colaboração que é apenas, não sei, algo que estive procurando em geral. E acho que Strokes definitivamente tem mais mágica, então estou esperando essa nova aventura. Não olho realmente para isso em termos de “oh, preciso tocar com esses outros caras para aprender a…” acho que sei como trabalhar em todos esses diferentes ambientes. É só muito diferente.

STEREOGUM: Tem algo mais que você gostaria de discutir?

CASABLANCAS: Eu só queria agradecer…! Não, estou bem, estou bem.

Fonte: Stereogum
Tradução: Equipe TSBR